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Resenha literária: A culpa é das estrelas | John Green (Editora Intrínseca)

Ganhei este livro de presente de aniversário da minha Vozinha, há 3 anos atrás e li na mesma época. Ele foi emprestado algumas vezes e, agora que ele finalmente voltou para mim, resolvi resenha-lo - mesmo sabendo que existem tantas resenhas por aí, e que não seja um livro recente - é um dos que mais amei ler e queria compartilhar um pouco do que penso sobre ele, aqui no blog. Já tem o filme e eu já falei dele, leia também: A culpa é das estrelas - Resenha do filme.

             AUTOR: John Green          EDITORA: Intrínseca          PÁGINAS: 288        ANO: 2012

Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.


Quando um livro te surpreende e te toca de forma profunda, é impossível achar as palavras corretas para falar sobre ele - e já posso adiantar que chorei do inicio até o fim. Li o livro duas vezes, a primeira lá em 2013 quando ganhei e atualmente, por saudade mesmo. Por isso resolvi resenha-lo somente agora.

A história fala sobre dois personagens principais. A Hazel, que é uma paciente com câncer pulmonar. Aos 16 anos, já entende que pode partir á qualquer momento e como consequência, deixaria seus pais e todos aqueles que à amam, para trás. Mas, mesmo que ela não queira, vive de acordo com o lema do Grupo de Apoio a Crianças com câncer, que é: viva o máximo do dia de hoje. Apesar da pouca idade, ela já está na faculdade e possui uma inteligência bem elevada, além do seu humor negro bem desenvolvido. Sua vida como um todo é bem tranquila, ela possui poucos amigos e não sai de casa sozinha, mas tudo isso muda quando ela conhece Augustus.

Augustus é um garoto lindo que possui um sorriso e andar charmosos e que sabe muito bem como utilizá-los para encantar as pessoas, e é com ele, um garoto que adora metáforas, que ela começa a viver a vida intensamente e descobrir o poder de um primeiro amor. Lendo, nós notamos o quanto ele deu vida a vida da Hazel. E por este motivo, ficamos torcendo para que no final, eles fiquem juntos - do inicio até o fim do livro. E isso dói bastante quando o livro acaba, não é?

Enquanto ele lia, me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra.

Essa foi, com toda a certeza do mundo, a minha frase favorita de todo o livro. Porque enquanto eu lia, me sentia da mesma forma que a Hazel, já que comecei a namorar na mesma época. Essa frase resumia tudo. Sem toda a parte dramática, eu também havia encontrado um Augustus Water.

O livro tem mais um personagem que eu adoro: o Isaac. Ele frequenta o mesmo grupo de apoio da Hazel, e é em uma das reuniões que ele chama o Augustus, que eles dois se conhecem - e toda a história linda, começa. O Isaac é super engraçado e tem uma história bem louca com a namorada, ou ex, que você vai rir do começo até o fim - ou nem tanto.

Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,2 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor que costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o August Waters do que ele teve. Mas Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso. (PÁGINA 235)

E se a vida for feita de momentos? E se nós não agarrarmos o momento? E se outro momento nunca vier?


Essas são algumas das frases que eu mais amei do livro. Quais foram as suas? Eu vou adorar relembrar mais algumas!

Ao contrário do que muita gente pensa, ele é mais um romance entre dois adolescentes do que um livro sobre o câncer. Logo nas primeiras páginas do livro, John Green deixa claro que ele não é baseado em fatos reais. Ele se inspirou na amiga Esther Earl que tinha câncer e faleceu alguns anos atrás. Inclusive, Esther tinha um diário que foi publicado com o nome de A Estrela nunca vai se apagar, que conta a luta real e diária contra a doença.

MINHA CLASSIFICAÇÃO PARA O LIVRO

Não precisa de muito para perceber o quanto eu amei o livro, né? Foi um dos primeiros que me prendeu e me fez ama-lo tanto assim, que eu poderia ler mais umas dez vezes sem nenhum problema. Não esquece de me contar o que você achou do livro também, tá? Eu vou adorar saber!
Onde comprar? Saraiva R$19,70 // Submarino R$19,90 // Americanas R$19,90 // Cultura R$34,90

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